top of page

“Os caminhos da madeira”

          A madeira, antigamente utilizada pelos índios para fazer suas armas e utensílios, hoje ganha destaque na produção artística. O universo desse tipo de artesanato abrange desde colheres de pau e cabides, até grandes construções, mas também peças decorativas como bonecos, estátuas, bancos, entre outros. 

 

          No Centro de Cultura Popular Mestre Noza, em Juazeiro do Norte, os artesãos se unem para formar um vasto acervo de obras. Representações do Padre Cícero, Luiz Gonzaga, São Jorge matando o dragão e até Jesus sendo crucificado, além de outras figuras populares, compõem os ambientes. O estilo e o movimento é o que diferencia os artefatos de um artista do outro. 

 

          Sebastião Francisco de Lima, ou Gilberto (nome artístico), trabalha como artesão desde os 14 anos. Enquanto observava o tio em seu ateliê, percebeu que aquilo também seria seu modo de ganhar a vida, em que trabalharia para si mesmo. Hoje, apesar das dificuldades, orgulha-se por ter chegado onde chegou e ter conseguido ensinar esse ofício para outros artesãos.

bottom of page